A postagem de hoje tem a ver com as *imagens* que
coloquei na parede do meu despacho e da realidade que me cerca neste espaço. Aliás, não só
com as imagens, mas as relações que construo com elas, afinal: as
imagens não falam por si mesmas, somos nós que fizemos elas falarem.
Literalmente elas não falam, elas provocam, evocam, etc, etc...
Portanto, desconfio muito de
certas expressões e/ou perguntas:
O que diz esta imagem? (para mim ficaria
melhor - O que você (eu, tú, ele/ela, nós, vos, eles) diz
daquela imagem? Ou ainda - O que esta imagem diz da tua experiência - de ti e das tuas relações?)
Uma imagem vale mais do que mil palavras... (!pues no lo sé!)
É importante compreender que "as imagens não são documentos
neutros, transparentes, senão textos construídos" (Banks,
2010:39) - construídos principalmente por nós.
Retornando...só que desta vez as imagens (isso em relação ao blog), primeiro busquei as imagens para
depois construir um dialogo com o texto, o que já caracteriza uma certa mudança
na maneira de construir um relato - e o que trato de encontrar também na
tese, não só com imagens, mas com outras referencias.
As imagens que escolhi para este post falam de *Experiência e reflexividade*: da minha experiência-ação
como investigadora e da reflexividade das minhas decisões, mas também de como dou sentido a esta ação e como construo o relato desta ação-sentido.
A reflexividade conforme Banks (2010:75) indica “la consciencia del investigador de sí mismo,
de la realización de su investigación y de la respuesta a su presencia; es
decir, el investigador reconoce y evalúa sus propias acciones así como las de
otros”.
Mas, contudo, porém...
Porque estas imagens e não outras? Porque as relaciono com o momento atual?
Próximo post dou continuidade, ou talvez não: vai depender do momento em que eu me encontre!
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