quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

experiência e imagens e reflexividade




A postagem de hoje tem a ver com as *imagens* que coloquei na parede do meu despacho e da realidade que me cerca neste espaço. Aliás, não só com as imagens, mas as relações que construo com elas, afinal: as imagens não falam por si mesmas, somos nós que fizemos elas falarem. Literalmente elas não falam, elas provocam, evocam, etc, etc...
Portanto, desconfio muito de certas expressões e/ou perguntas:

O que diz esta imagem?  (para mim ficaria melhor - O que você (eu, tú, ele/ela, nós, vos, eles) diz daquela imagem? Ou ainda - O que esta imagem diz da tua experiência -  de ti e das tuas relações?)
Uma imagem vale mais do que mil palavras... (!pues no lo sé!)

É importante compreender que "as imagens não são documentos neutros, transparentes, senão textos construídos" (Banks, 2010:39) - construídos principalmente por nós.

Retornando...só que desta vez as imagens (isso em relação ao blog), primeiro busquei as imagens para depois construir um dialogo com o texto, o que já caracteriza uma certa mudança na maneira de construir um relato - e o que trato de encontrar também na tese, não só com imagens, mas com outras referencias.





As imagens que escolhi para este post falam de *Experiência e reflexividade*: da minha experiência-ação como investigadora e da reflexividade das minhas decisões, mas também de como dou sentido a esta ação e como construo o relato desta ação-sentido.

A reflexividade conforme Banks (2010:75) indica “la consciencia del investigador de sí mismo, de la realización de su investigación y de la respuesta a su presencia; es decir, el investigador reconoce y evalúa sus propias acciones así como las de otros”.


  


 Mas, contudo, porém...

Porque estas imagens e não outras? Porque as relaciono com o momento atual?

Próximo post dou continuidade, ou talvez não: vai depender do momento em que eu me encontre!







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