terça-feira, 9 de maio de 2017


O que mudou depois que finalizei a tese? 

Muita coisa, uma delas por exemplo, é que abandonei este blog. Pensei que iria ter mais tempo. Que nada! Minha "falta de tempo"piorou. 

Mas então o que me fez retornar até aqui? Precisava fazer um print da tela do blog para compartilhar em um texto que estou escrevendo com a Meeri. Isso quer dizer que a tese não "morreu". Ela segue viva, vivíssma!!!

A promessa do dia (quer dizer, da noite) é voltar aqui mais vezes, muitas vezes!




quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

De volta, mas ainda em trânsito!

Depois de 2 anos afastada do blog que construí para compartilhar experiências da tese de doutorado, fui tomada por um desejo enlouquecedor de voltar para este espaço. Tese finalizada e muitas dúvidas em relação de como seguir trabalhando com o tema da pesquisa que me contagia até hoje, decidi voltar. Talvez pelo simples falto  de seguir "em trânsito". Talvez porque Barcelona continue arrematando meu coração. Talvez porque encontrei tanta gente especial nestes últimos dias que fazem e fizeram parte da minha trajetória aqui. Talvez porque depois de anos escrevendo a tese me encontro em Barcelona pela 1ª vez sem a obrigação de estar nela. Talvez porque uma destinatária me fez debruçar novamente na tese, trazendo novas questões e novos ânimos para seguir pensando no tema.

Talvez, talvez...!!!

A tese foi publicada no espaço digital da Universidade de Barcelona. Segue o link para quem quiser acompanhar.

http://diposit.ub.edu/dspace/handle/2445/66263





quinta-feira, 3 de outubro de 2013

eu voltei, agora pra ficar. Porque aqui, aqui é meu lugar...

...Tudo estava igual
Como era antes
Quase nada se modificou
Acho que só eu mesmo mudei
E voltei!...
(Roberto Carlos - O portão - 1974)


Forjei inúmeras tentativas de voltar ao blog depois da minha volta ao território brasileiro, mas acabo sempre deletando minhas reflexões. Porque será? Será o medo de escrever aquilo que realmente sinto e vejo?

É uma mistura de tanta coisa, de vontade de mudança (isso que eu recém cheguei!!!).
 
Sinto tristeza em saber que poucos querem saber o que você realmente aprendeu.

Aliás fiz uma pausa de alguns minutos (agora) para saber se deveria seguir escrevendo ou não...

Minha sensação é que somos reprimidos a todo tempo de falar o que pensamos e o que vemos. Porque hein? Alguém sabe me explicar? 

Ontem a noite compartilhei uma reportagem no facebook cujo o titulo "Por que as universidades brasileiras vão tão mal nos rankings internacionais?" e que mais uma vez abarca o tema da minha tese. 

Tanta coisa para dizer e preferi não dizer...não acho que nosso objetivo deva ser, o de estar entra as mais, mas infelizmente estaremos sempre buscando as justificativas do porque não chegamos. É fato, é indiscutível  que precisamos não só nos internacionalizarmos, mas também ou principalmente pensarmos em estrategias para receber ou que vem, os que vão e os que voltam.

E daí me veio em mente esta música do Roberto Carlos...caramba, tive vontade de chorar quando escutei a música!!!

Ah sim, e tem uma parte que diz "Sem saber depois de tanto tempo...Se havia alguém a minha espera..."
...tinha sim, o abraço apertado do meu irmão, dos meus amigos e de tanta gente bonita!!!

Segue a letra e a música!!!


O Portão

Roberto Carlos

Eu cheguei em frente ao portão
Meu cachorro me sorriu latindo
Minhas malas coloquei no chão
Eu voltei!...

Tudo estava igual
Como era antes
Quase nada se modificou
Acho que só eu mesmo mudei
E voltei!...

Eu voltei!
Agora prá ficar
Porque aqui!
Aqui é meu lugar
Eu voltei pr'as coisas
Que eu deixei
Eu voltei!...

Fui abrindo a porta devagar
Mas deixei a luz
Entrar primeiro
Todo meu passado iluminei
E entrei!...

Meu retrato ainda na parede
Meio amarelado pelo tempo
Como a perguntar
Por onde andei?
E eu falei!...

Onde andei!
Não deu para ficar
Porque aqui!
Aqui é meu lugar
Eu voltei!
Pr'as coisas que eu deixei
Eu voltei!...

Sem saber depois de tanto tempo
Se havia alguém a minha espera
Passos indecisos caminhei
E parei!...

Quando vi que dois braços abertos
Me abraçaram como antigamente
Tanto quis dizer e não falei
E chorei!...

Eu voltei!
Agora prá ficar
Porque aqui!
Aqui é o meu lugar
Eu voltei!
Pr'as coisas que eu deixei
Eu voltei!..(2x)

Eu parei em frente ao portão
Meu cachorro me sorriu latindo!



sábado, 13 de julho de 2013

e se as cartas "já" pudessem falar?

...1 mês desde a ultima vez que escrevi e mesmo assim o blog continuou a ser visitado...

Quando fico tanto tempo sem escrever por aqui, fico indecisa sobre qual tema ou fato deveria compartilhar, alias foram tantos acontecimentos e novos insights que poderia fazer 1 post por dia.

Visita dos meus pais, meu aniversário, a formatura dos alunos do pró-licenciatura, a visita da Gabi e do Monta, seminário em Madrid sobre relações pedagógicas, seminário da Apecbcn e claro, as cartas.

Começarei por elas, as cartas. O interessante de estar trabalhando com este tipo de relato é que as pessoas já não perguntam mais sobre a tese, mas, como vão/andam as cartas.
Sugestão para aqueles que não aguentam mais perguntas sobre andamento de sua dissertação ou tese: mude a forma, transforme seu trabalho acadêmico em algo que possa mudar também a relação das pessoas com um trabalho acadêmico.

Minhas cartas andam loucas para se tornarem publicas, não só elas, como eu. Fiquei pensando: se elas pudessem falar, o que será que elas diriam?

Ah sim, muita gente perguntando também se já comecei a arrumar as malas e eu de imediato respondo: de jeito nenhum! Começarei a arrumar 2 dias antes para ter a sensação que falta muito ainda...

Ah sim 2: abaixo compartilho uma imagem de uma obra de um poeta-artista que ando pesquisando esta semana chamado Emilio Isgró. Suas obras tem me ajudado a pensar as cartas desde um viés poético-artístico ou que tipos de elementos, marcas elas deveriam conter, pensando (claro) na relação com cada interlocutor.




Um texto que pode ser bastante elucidativo sobre Emilio Isgró e sua obra.
http://pendientedemigracion.ucm.es/info/especulo/numero45/poevisu.html


quinta-feira, 13 de junho de 2013

Você conhece a sua história?

Continuo pensando que nosso papel como cidadãos brasileiros vai muito além de votar ou concordar ou não com tal lei.

Sabemos tão pouco da nossa história. Esquecemos tão rápido do que sucede em nosso país.

Esta semana, estou aqui vidrada lendo e escrevendo sobre fatos e histórias que promoveram a ideia de 'universidade' no Brasil. 
Confesso que feliz por estar conhecendo tanta coisa que não conhecia, mas também questionando sobre 'nossa' (inclua-se quem quiser) falta de conhecimento e até mesmo de falta de vontade com a nossa história e principalmente falta de engajamento politico.

Nestas buscas por materiais, encontrei um tese que valeria a pena ler (a quem interessar, claro!) sobre as reformas neo-liberais nos governos do Collor e do FHC.

Autora: Monica Piccolo Almeida
Titulo da tese: Reformas neoliberais no Brasil: a privatização nos governos Fernando Collor e Fernando Henrique Cardoso
Link da tese - http://www.historia.uff.br/stricto/td/1263.pdf



'Acho e acredito' que todo professor de ensino superior 'deveria' estar atento as transformações que ocorreram nesta instituição e que vem ocorrendo e da qual estamos vinculados: a universidade brasileira.

Quando pergunto no titulo: você conhece a sua história?, me refiro a uma história que ao mesmo tempo que é pessoal é também social.




segunda-feira, 27 de maio de 2013

Cenas do próximo ou dos próximos capítulos…

Já pensou que tipo de professor você é?
Que tipo de aprendizagens promove em sala de aula?
E  a criticidade fica onde?
E a auto-criticidade?
Existe “espaço” para que o aluno pense na sua trajetória e no seu comprometimento de forma crítica?

E o que é realmente um ser crítico?
Tantas pessoas envolvidas com a educação (para não dizer só professor e/ou aluno) dizendo por ai que umas das aprendizagens durante seu processo de formação foi “aprender a ser crítico” e penso: é mesmo? Onde mesmo? Quando é crítico?


Estes últimos dias ando pensando nisso, no que gostaria de promover em uma sala de aula.

Ando pensando nas frustrações, nas desilusões, mas também nas possibilidades de pensar na "sala de aula", nas relações pedagógicas como espaço para  refletir sobre o comprometimento, o engajamento e assim a auto-critica.

Será que é tao difícil assim?