sábado, 13 de julho de 2013

e se as cartas "já" pudessem falar?

...1 mês desde a ultima vez que escrevi e mesmo assim o blog continuou a ser visitado...

Quando fico tanto tempo sem escrever por aqui, fico indecisa sobre qual tema ou fato deveria compartilhar, alias foram tantos acontecimentos e novos insights que poderia fazer 1 post por dia.

Visita dos meus pais, meu aniversário, a formatura dos alunos do pró-licenciatura, a visita da Gabi e do Monta, seminário em Madrid sobre relações pedagógicas, seminário da Apecbcn e claro, as cartas.

Começarei por elas, as cartas. O interessante de estar trabalhando com este tipo de relato é que as pessoas já não perguntam mais sobre a tese, mas, como vão/andam as cartas.
Sugestão para aqueles que não aguentam mais perguntas sobre andamento de sua dissertação ou tese: mude a forma, transforme seu trabalho acadêmico em algo que possa mudar também a relação das pessoas com um trabalho acadêmico.

Minhas cartas andam loucas para se tornarem publicas, não só elas, como eu. Fiquei pensando: se elas pudessem falar, o que será que elas diriam?

Ah sim, muita gente perguntando também se já comecei a arrumar as malas e eu de imediato respondo: de jeito nenhum! Começarei a arrumar 2 dias antes para ter a sensação que falta muito ainda...

Ah sim 2: abaixo compartilho uma imagem de uma obra de um poeta-artista que ando pesquisando esta semana chamado Emilio Isgró. Suas obras tem me ajudado a pensar as cartas desde um viés poético-artístico ou que tipos de elementos, marcas elas deveriam conter, pensando (claro) na relação com cada interlocutor.




Um texto que pode ser bastante elucidativo sobre Emilio Isgró e sua obra.
http://pendientedemigracion.ucm.es/info/especulo/numero45/poevisu.html